Depois de ver Portugal somar a terceira vitória em três jogos na qualificação para o Mundial 2026, graças a um golo tardio de Rúben Neves, o selecionador nacional, Roberto Martínez, reconheceu que não foi um jogo fácil.
"Foi o jogo que esperávamos. A Irlanda era melhor do que vimos nos jogos de setembro. Estava ferida depois do jogo da Arménia e esperávamos uma reação e esta agressividade. Trabalhou muito bem. Mas para nós foi importante não ficarmos ansiosos, não perder concentração e permitir contra-ataques ou dar uma bola parada", começou por dizer.
"Tivemos 9 cantos, contra zero da Irlanda. Não tiveram um remate à baliza. Em geral, o aspeto sem bola foi muito bom. Faltou marcar o golo mais cedo, mas gostei muito da resiliência, dos valores da equipa, não perdemos o controlo...Foi uma vitória muito trabalhada mas merecida", sublinhou.
"Faltou mais rapidez com bola, utilizar a largura do campo para encontrar espaço entrelinhas. A Irlanda fechou-se muito, com onze no último terço. Já fizemos melhor, mas acontecem jogos sem o último passe ou decisão, faltou encontrar o golo mais cedo. Em geral a equipa nunca perdeu o controlo, muito coração e cabeça. Os adeptos ajudaram a equipa para ganhar os 3 pontos", reforçou.
"Não conseguíamos terminar o jogo mais fortes e isso mudou durante a Liga das Nações. Na meia-final com a Alemanha é momento em que a equipa acaba bem e com inteligência. Os jogadores entram com ideias claras e isso faz a equipa ser consistente", disse ainda.
"A força do Diogo está connosco e é sempre uma inspiração e uma oportunidade de continuar com o seu sonho, que é o nosso", terminou, lembrando Diogo Jota.